O presidente da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP), Miguel Júdice, defende a adoção de taxas de IVA atrativas para o Turismo, considerando-as essenciais para competir internacionalmente, captar investimento, sustentar e criar postos de trabalho.
“Não só porque o Turismo é um negócio, mas sim porque ele representa uma enorme oportunidade económica que pode contribuir para o reequilibro da economia nacional”, adianta, em comunicado em que a AHP alerta para a necessidade de ser encarada qualquer alteração às taxas do IVA – designadamente a recomendação do FMI de que passem a existir apenas duas taxas – com visão estratégica.
Argumenta a associação que “pretender que a taxa mínima apenas serve para fazer face às necessidades básicas de consumo e simultaneamente que as taxas de IVA reduzidas não são um instrumento orientado para a prestação de apoio social, que deve ser alcançada através de políticas sociais, é contraditório”.
“É preciso ter visão estratégica e os sectores exportadores são hoje dos poucos que ainda podem atrair investimento de capital e funcionar como pilares chave no desenvolvimento da economia. O Turismo é disso um excelente exemplo, principalmente a hotelaria, em que 2/3 do total das dormidas são de estrangeiros” adianta.
Fonte: AHP
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