Menina de nove anos sublinhou às autoridades que queria viver junto do pai, na Madeira.
Antes de partir para a Irlanda, Giselle Silva fez questão de deixar gravado o seu desejo: viver com o pai em Portugal.
Um depoimento espontâneo, sem perguntas, feito a pedido de Giselle, logo que soube da decisão do Tribunal de Faro.
O mesmo tribunal que fez tábua rasa das declarações da menor, ouvida em março, e que também ali, perante um juiz, disse não querer viver com a mãe na Irlanda.
De nada serviu a vontade da criança, nem tão pouco as avaliações psicológicas feitas a Giselle e aos pais ou até mesmo dois acórdãos de tribunais superiores que já tinham decidido não permitir que Giselle Silva fosse viver para o estrangeiro.
O psicólogo Quintino Aires que fez a última avaliação psicológica á criança, não hesita mesmo em afirmar que neste caso, a justiça falhou.
Fonte: TVI4 / CLC
Recordamos que Giselle Silva é a criança que esteve desaparecida cerca de sete meses, depois de umas férias com o pai no Algarve, em 2012, que resolveu depois contar o que se passou e o que o levou a fugir com a filha, correndo o risco de ser acusado do crime de sequestro.
O pai garantiu então que só queria proteger a filha, afirmando acreditar que mãe da criança se preparava para ir viver para a Irlanda.
O nome e o apelido da criança foram alterados sem consentimento do pai e, na altura, a menor mudou de escola 6 vezes num espaço de ano e meio.
Por: Jorge Matos Dias / PlanetAlgarve
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