Quarteira

André Jordan no Conselho Geral da AHP – Associação da Hotelaria de Portugal

André Jordan, empresário do turismo e da hotelaria, foi eleito no dia 6 de maio membro do Conselho Geral da AHP, por cooptação unânime dos membros deste órgão social.

André Jordan - foto Jorge Matos Dias / PlanetAlgarve

André Jordan – foto Jorge Matos Dias / PlanetAlgarve

A AHP conta com André Jordan como conselheiro e colaborador ativo na definição do programa e da estratégia da associação.

André Jordan, prestigiado empresário do turismo e da hotelaria, é antigo Vice-chairman do The World Travel & Tourism Council, tendo sido o criador da primeira Cimeira Mundial de Viagens e Turismo, que é atualmente a Davos do setor turístico. É membro do Governance Committee da organização.

Para André Jordan, “o convite foi aceite com prazer e orgulho, uma vez que a AHP é a maior e mais representativa associação do setor em Portugal. É importante colaborarmos todos na defesa pública dos interesses da hospitality industry, na qual esta associação tem um papel fundamental”.

O Conselho Geral é um órgão associativo da AHP, com competência de gestão estratégica e consultiva, e conta atualmente com 23 membros, representantes dos principais grupos hoteleiros e hotéis independentes de norte a sul de Portugal, incluindo ilhas.

O Presidente da AHP, Luís Veiga, é também, por inerência, Presidente do Conselho Geral para o mandato de 2013-2015.

Por: AHP

Sobre André Jordan

Falar sobre o Turismo, o Imobiliário e sobre o Golfe, e fazer referência a André Jordan, é falar de uma personalidade que tem uma visão empreendedora significativamente avançada em relação à época em que vivemos. Muitas vezes descrito como o “visionário”, o “empreendedor”, “o rei do Turismo em Portugal”, ou mesmo o “empresário de cinco estrelas”, André Jordan foi agente de inovação em gestão, ao encarnar, no nosso país, a figura de promotor de negócios. Neste papel, soube articular, de forma harmoniosa, todas as grandes vertentes da actividade de um gestor de topo: o risco, a inovação, a ética, a governação e a equipa.

Andrzej Franciszek Spitzman Jordan nasce na Polónia, a 10 de Setembro de 1933, na cidade de Lwow, Polónia. Com apenas seis anos, emigra com a família para fugir à perseguição (o perigo da invasão nazi tornava-se real) e à guerra.

Passaram pela Roménia, Itália e chegaram a Paris. À medida que a ameaça de que os alemães invadiriam França tomava forma, rumaram a Portugal. Quando, passado um ano, tudo levava a crer terem encontrado, finalmente, alguma paz, a sua mãe convenceu-se de que Hitler iria entrar na Península Ibérica e quis fugir outra vez, desta feita para o Brasil.

Ainda jovem, André Jordan vai estudar para os Estados Unidos onde vivenciou os anos do pós Segunda Grande Guerra, da democracia e dos direitos humanos, uma época de grande espírito cívico.

Com 20 anos, Jordan começa a trabalhar com o seu pai e, em 1961, vai morar para Buenos Aires, assumindo a liderança de um grande empreendimento imobiliário na capital da Argentina. Em 1968, André Jordan recebe uma proposta para ir trabalhar para os Estados Unidos. É nomeado director da maior empresa imobiliária americana à época, a Levitt & Sons de Nova Iorque. Jordan estabeleceu a empresa em França e em Espanha. Todavia, depressa percebeu que a sua vocação não era ser executivo mas sim empresário – Jordan sempre teve atração por criar. Assim, regressa a Paris, onde representou, entre outras coisas, um empreendimento nas Bahamas. Certo dia, no mesmo local, em conversa com um sueco, este questiona-o: “Sabe qual é o lugar de futuro? É o Algarve”.

Neste ano, Jordan desembarca em Portugal e procura uma propriedade e investidores que o acompanhem na construção de um country club no sul do país.

Em Portugal, o turismo dava os seus primeiros passos e a promoção da Quinta do Lago passava obrigatoriamente pela promoção no estrangeiro de toda a região algarvia.

Durante anos, André Jordan é anfitrião de encontros, concertos, jantares de gala e apoia outros tantos eventos, como festivais e congressos, levando o Algarve aos jornalistas, repórteres e à sociedade, que formavam a opinião pública internacional. A Quinta do Lago estava lançada e o seu nome referido como um dos lugares míticos internacionais mais em voga.

Contudo, o sonho português foi interrompido “em pleno voo” pela Revolução. Com o 25 de Abril, o país entrava em crise e, sendo a “Quinta” o seu único investimento na altura, foi intervencionada pelo Estado. André Jordan não tinha idade nem feitio para ficar sentado e decide voltar para o Brasil.

Em 1980, a Quinta do Lago é desintervencionada e Jordan regressa a Portugal para, nove anos mais tarde, a alienar, uma vez que a sua contribuição naquele projeto estava concluída, já que a parte criativa havia terminado.

Concluídos diversos projetos, surge, em 1990, a ideia de aplicar este know-how a uma zona residencial de primeira habitação na área da grande Lisboa. A oportunidade surgiu através de uma propriedade na região de Belas, com magníficas qualidades paisagísticas e usufruindo de uma boa acessibilidade ao centro da capital.

O sucesso deste projeto, baseado no equilíbrio entre a paisagem e o desenvolvimento urbano, permitiu o alargamento do Belas Clube de Campo, tornando-o então no maior complexo urbano habitacional europeu, integrado numa zona de grande beleza natural.

Em 1996, André Jordan apostou na revitalização de Vilamoura, no Algarve, o maior empreendimento turístico português. Com uma longa história, este projeto apresentava-se como um caso muito diferente daqueles que haviam sido desenvolvidos de raiz por Jordan. A grande aposta pautou-se em suster o elevado grau de degradação do empreendimento e do seu património construído. Nesta linha, é desenvolvida uma política global de requalificação, tanto urbana como residencial.

No início de 2005, Jordan vende a Lusotur a um grupo imobiliário espanhol, a Prasa, e mais tarde, em 2007, a Lusotur Golfes, S.A., empresa responsável pela exploração dos cinco campos de golfe de Vilamoura, à Oceâncio Golf.

Ao longo dos anos, o Grupo André Jordan dedicou-se também à organização de eventos que qualificam a oferta dos seus projetos e apoiam a sua divulgação. Entre os principais, podem citar-se as Cimeiras Mundiais de Viagens e Turismo do World Travel & Tourism Council (WTTC), em Vilamoura; a World Cup, a mais importante competição de golfe realizada no continente europeu, depois da Ryder Cup; o Portugal Masters em golfe; sete edições do Open de Portugal na Quinta do Lago; o torneio Expresso BPI no Belas Clube de Campo e em Vilamoura; a Duke of Edinburgh Cup, em Belas e Vilamoura; e muitos outros eventos em modalidades náuticas, equitação, ténis, etc.

No domínio cultural, merecem destaque o apoio ao Festival Internacional de Música do Algarve, criado por André Jordan em 1973, e ao Festival de Sintra.

O Grupo André Jordan participou ainda na criação de muitas organizações de interesse colectivo: Urban Land Institute (Portugal); Associação de Promotores e Investidores Imobiliários; Associação de Turismo do Algarve; Cotec – Associação Empresarial para a Inovação; Clube de Golfe da Quinta do Lago (o maior clube de golfe em Portugal); etc.
André Jordan é hoje um dos empresários mais importantes na actividade turística no nosso país, tornando-se uma referência para muitos outros. Prefere Portugal a qualquer outro país (a sua ligação a Portugal culminou com a cidadania portuguesa, que adquiriu em 1997, gozando de dupla nacionalidade, portuguesa e brasileira), em grande parte pela segurança que aqui sente, e porque há “respeito humano”. Considera esta caraterística do povo português, um valor inestimável.

Para se autodescrever, André Jordan diz: “Sou sobretudo uma pessoa natural. Gosto dos outros e tenho curiosidade por eles”.

Por: Grupo André Jordan

Categorias:Quarteira, Turismo

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