O valor económico da Dieta Mediterrânica esteve, esta terça-feira, em discussão no BES Arte&Finança, no âmbito do ciclo Futuro Sustentável 2014.
Este debate teve como objetivo demonstrar que Portugal tem condições para alavancar a distinção conseguida junto da UNESCO em 2013, onde a Dieta Mediterrânica foi eleita Património Imaterial da Humanidade, diferenciando a produção agrícola, pesca, culinária e gastronomia, bem como o turismo.
No que ao turismo diz respeito, João Soares, da Herdade da Malhadinha Nova (Albernôa – Alentejo), explicou de que forma a Dieta Mediterrânica marca o estilo de vida do empreendimento turístico e dos hóspedes que por lá passam que buscam uma forma de vida saudável.
Servindo de exemplo no setor turístico, a Herdade da Malhadinha Nova conta com produção própria de vinho, legumes e frutas. As terras da herdade são ainda utilizadas para a pecuária, mas João Soares realçou que no restaurante são também utilizados produtos endógenos da região. Para o responsável, “temos de exportar este estilo de vida, a dieta mediterrânica”, de forma a alavancar o país em várias vertentes. Para que este conceito se repercute noutros empreendimentos turísticos, o responsável afirmou que é necessário “demonstrar que é rentável e que é possível”.
Com a apresentação das conclusões do estudo da ES Research, “O valor económico da Dieta Mediterrânica”, João Soares concluiu: “Criamos experiências diferentes para os nossos hóspedes e com o potencial da Dieta Mediterrânica vamos obviamente utilizá-la em novos programas”.
Lembramos que a Dieta Mediterrânica foi classificada, no dia 4 de Dezembro de 2013, como Património Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) em Baku, no Azerbaijão, numa iniciativa transnacional que incluiu a Câmara Municipal de Tavira, em conjunto com o Chipre, a Croácia, a Grécia, a Espanha, a Itália e Marrocos.
Por: Jorge Matos Dias / PlanetAlgarve com Raquel Relvas Neto / Publituris





