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Antonieta Guerreiro e Duo Em Sol Maior em recital | 19 de setembro

Depois do sucesso que fizeram em Portimão, o Duo Em Sol Maior apresenta, no dia 19 de Setembro, sexta-feira, na Biblioteca Municipal de Faro, pelas 21:30 horas, um recital de música e poesia, intitulado “UMA VIAGEM AO PRINCIPIO DO MUNDO”, o qual terá como convidada especial, Antonieta Guerreiro.

Com esta VIAGEM AO PRINCIPIO DO MUNDO o Duo Em Sol Maior proporcionará à assistência “um conjunto de emoções ao mesmo nível, em coração e espírito,” seja qual for a língua, a raça, a crença política ou religiosa, na medida em que perante a música “Somos todos iguais.”

O casal Severino tem por meta mostrar o que há de mais belo nos vários géneros musicais. Interpretam as suas músicas na frequência de 432Hz, a frequência utilizada até ao início do século XX, considerada perfeita por ser a mesma frequência em que ressoa o universo. Em 1939, o nazi, Joseph Goebbels, decretou a utilização da frequência musical nos 440Hz – uma frequência desarmónica face ao universo – a qual foi em 1953, adotada pela Organização Internacional de Padronização, passando a ser utilizada em todos os instrumentos, orquestras e na indústria fonográfica.

O Duo Em Sol Maior atuará, em versão acústica, no dia 20 de Setembro, sábado, pelas 21:00, na Quinta das Âncoras, em Quelfes, Olhão.

Andreia Severino, foi, até hoje, em 33 anos de existência do Conservatório Regional do Algarve, a primeira aluna a terminar o curso complementar de flauta transversal e a única que terminou o curso em apenas 6 anos, sendo também em toda a existência deste Conservatório a primeira e única aluna de flauta transversal a ingressar num Conservatório Superior de Música no estrangeiro, ao mesmo tempo em que se licenciava em Biologia e Geologia, via ensino. Em 2002 venceu o Grand Prix Maria Callas no Athenaeum, na Grécia.

Estes feitos por si só são pouco comuns, mas se lhes juntarmos o facto de que, até ser cirurgicamente intervencionada, em 2013, a sua visão era inferior a 4%, e, a sua surdez, ainda hoje, é quase total, sendo apenas ultrapassada com recurso a aparelhos auditivos sofisticados, Andreia Severino torna-se a prova viva de que o empenho e a determinação ultrapassam todas as dificuldades e sofrimentos.

José Carlos Severino iniciou os estudos musicais em baixo elétrico aos 15 anos. Como autodidata, dedicou-se ao bandolim, banjolim, laud, guitarra e os vários tipos de baixos. Os géneros musicais que aprofundou vão desde o pop à música barroca e clássica. Colaborou em grupos como os Runaway Boys, Trópicos, Grasshopers, Max&Trio, e participou como baixista, em 1995, no cd “The Night” da banda brasileira Sávio Araujo & The Ghetto Band. Desenvolveu projectos como compositor de que se destacam o “Mediterrânic Ensemble” e, em 2006, editou o cd “Libéracion”.

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