No seguimento de informação atualizada e transmitida pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se a partir do final do dia de hoje, 18 de novembro, um agravamento das condições do estado do tempo:
- Precipitação – localmente intensa podendo atingir valores de 10-20mm/h incidindo em particular nas regiões do litoral centro-sul;
- Vento – Moderado a forte (40km/h) de SW podendo ter associadas rajadas de 70-80km/h, à passagem da superfície frontal. Condições para ocorrência de fenómenos extremos de vento, com maior probabilidade nos distritos de Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Beja e Faro;
A partir do dia 20NOV14 é expectável uma gradual melhoria das condições meteorológicas.
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt.
EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
- Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
- Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
- Possibilidade de inundações rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
- Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
- Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
- Danos em estruturas montadas ou suspensas;
- Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte.
MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se mantêm as recomendações e a necessidade da observação e divulgação das principais medidas de autoproteção adequadas para estas situações, nomeadamente:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;
- Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atenta para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em virtude de vento mais forte;
- Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima;
- Estar atenta às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
Por: Autoridade Nacional de Proteção Civil (http://www.prociv.pt)
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