Quarteira

Ricardo Araújo Pereira encerra Congresso Português de Cardiologia 2016

37.ª edição do maior e mais prestigiado congresso científico português

Chegou ontem ao fim o Congresso Português de Cardiologia 2016, aquela que é a reunião magna da Cardiologia nacional. A sessão de encerramento contou com  a presença do humorista Ricardo Araújo Pereira.

Durante três dias, o CPC2016 foi o ponto de encontro de 2700 mil especialistas nacionais e internacionais envolvidos no seguimento de doentes da área cardiovascular. De salientar a presença de importantes especialistas da Cardiologia Mundial, de entre os quais se destacam os professores Valentin Fuster, responsável pela conferência inaugural do CPC2016 e Alain Carpentier, pai do coração artificial.

Sendo o maior e mais prestigiado congresso científico português, na sua 37ª edição, o CPC2016 não deixou de inovar e surpreender os participantes. Menos sessões paralelas, salas com linhas temáticas e um sistema de inscrição e alojamento low-cost para jovens especialistas foram algumas novidades apresentadas nesta edição.

Nuno Betterncourt, presidente da comissão organizadora do CPC2016 revelou que “o CPC2016 é um congresso impossível de passar despercebido: são 2700 mil participantes, durante quatro dias, distribuídos por seis salas; um total de 804 trabalhos originais, casos de imagem e casos clínicos e 12 cursos pré-Congresso que fazem do CPC2016 um universo de ciência cardiovascular”. As expectativas eram altas e, ainda assim, foram superadas: “Tínhamos traçado como objetivo principal para este Congresso atingir as 2000 inscrições, o que correspondia já a um aumento importante relativamente aos anos anteriores. A adesão ultrapassou as nossas melhores expectativas”, sublinha.

Para além da forte e marcante componente científica, o CPC2016 foi constituído por uma série de iniciativas dirigidas aos congressistas e população em geral, todas com um sucesso acima do esperado. Das várias ações realizadas, o presidente da Comissão Organizadora destaca o rastreio cardiovascular, aberto à população em geral, e que considera ter sido um êxito: “Juntou muita gente na marina de Vilamoura a fazer um rastreio cardiovascular e pela primeira vez, porventura, a identificar fatores de risco que desconhecia”. É clara a presença da vertente de prevenção, deteção e serviço de alerta à população para eventuais fatores de risco que possam ser corrigidos. O especialista destaca ainda como desafio superado com triunfo a Primeira Corrida do Coração: “Foi, sem dúvida, um ponto do alto Congresso e uma alegria na Marina de Vilamoura”.

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