O “Loulé Summer” colocou a nu a incapacidade do executivo louletano em realizar eventos originais e inovadores. Depois de ter demonstrado incapacidade de gerir os elevados valores que a autarquia tem em caixa, eis que surge a falta de visão nos eventos, na ação cultural e na promoção turística.
O “Loulé Summer” nada mais é do que um punhado de eventos, descontextualizados uns dos outros, numa ânsia de tentar mostrar capacidade de dinamismo que manifestamente não existe.
O PSD de Loulé habituou os louletanos, ao longo dos anos em que desempenhou funções na câmara municipal, a uma política cultural de iniciativa própria, cientes que ao fazer isso, colocaria o município na linha da frente e, assim, possibilitaria um melhor acesso à cultura.
Estranhamos, por isso, as mais recentes notícias que dão conta de uma certa apropriação cultural do que, em bom rigor, não é feito pela autarquia louletana, liderada pelo Dr. Vítor Aleixo e pelo PS, mas organizado por terceiros.
Os casos recentes de grandes concertos anunciados até à exaustão, como é o caso do concerto de Tony Carreira, como sendo parte da dinâmica cultural da autarquia, mais não são do que a apropriação pouco ética do trabalho de algumas agências e dos artistas que estas representam, remuneradas por empresas de renome, como são o caso da Sonae (Festa do Continente) e da Caixa Geral de Depósitos (Caixa a Sul).
Ao assumir a organização do projeto intitulado Loulé Summer, que nas palavras de quem gere a autarquia “pretende surpreender os veraneantes”, o executivo socialista esquece-se de que estas ações são muito importantes, mas têm de estar ligadas a uma política cultural com iniciativa própria, onde se possa comprovar o trabalho e o concretizar de tantas promessas eleitorais, que mereceram até o recrutamento de recursos humanos externos à autarquia, na promessa de que tudo mudaria.
Nada mudou. O partido socialista de Loulé, tem conseguido a proeza de passar ao lado de algumas iniciativas culturais e nem sequer tem aprendido com algumas boas práticas que o executivo anterior deixou. E esse desnorte, traduz-se em muitas coisas.
Para memória futura que fique claro junto dos louletanos que a Night Parade realizada na sexta-feira, dia 26 de agosto, pela Câmara Municipal de Loulé é uma iniciativa do PS, de Vitor Aleixo e do seu Vice-presidente Hugo Nunes.
Os louletanos saberão avaliar em tempo próprio os que laçaram este evento, em comparação aos que lançaram iniciativas como a Noite Branca e o Festival MED. Neste último caso, Seruca Emídio, o PSD e a suas equipas.
Bem prega Frei Tomás, faz o que ele diz, não faças o que ele faz.
O PSD Loulé não pode ainda deixar passar em claro mais um atentado ambiental embrulhado em pura demagogia.
A recente destruição de duas oliveiras, a pretexto da montagem do palco para o concerto dos HMB, no renovado Largo D. Afonso III, paredes-meias com a zona histórica de Loulé, afigura-se como uma enorme falta de sensibilidade ambiental.
Aquando da renovação da Praça da República em Loulé, os então dirigentes do PS foram os principais dinamizadores de uma campanha contra o abate das árvores. Importa dizer que as árvores estavam caducas e a necessitar de substituição. Na altura o PS instigava as pessoas a “abraçarem as árvores”. Hoje o abraço é outro. É um “abraço de urso” que leva a destruição de árvores novas em pleno centro da cidade simplesmente para um concerto.
É caso para dizer, “bem prega Frei Tomás…”!
A Comissão Política de Secção do PSD/Loulé
- Oliveira no Largo Afonso III
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