Algarve

AVISO À POPULAÇÃO | PRECIPITAÇÃO E TROVOADA

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No seguimento do contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), realizado hoje, dia 3 de novembro, no Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), prevê-se para as próximas 24 horas, a partir desta tarde:

– Que as condições meteorológicas se agravem nos distritos de Faro, Beja e Setúbal devido à possibilidade de precipitação forte e fenómenos extremos de vento motivados por células convectivas que se poderão formar a nível local. Ainda na tarde do dia de hoje existe a possibilidade de ocorrência desses fenómenos extremos de vento nas serras algarvias.

– Amanhã prevê-se que nos distritos de Faro, Beja e Setúbal os valores de precipitação possam atingir valores de 10 mm/hora a 20 mm/hora, em particular na parte da tarde.

– Agitação marítima no distrito de Faro, com ondas de sueste que poderão atingir 2 metros, sendo de referir que amanhã a preia-mar em Faro se dará às 17:02.

– Possibilidade de inundações nas zonas historicamente vulneráveis.

Acompanhe as previsões meteorológicas em http://www.ipma.pt

EFEITOS EXPECTÁVEIS

Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:

– Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;

– Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;

– Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;

– Possibilidade de inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;

– Possíveis acidentes na orla costeira.

A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:

– Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;

– Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água e acumulação de água nas vias;

– Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

– Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;

– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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