O Município de Loulé voltou a associar-se às celebrações das Jornadas Europeias do Património com um programa de iniciativas dedicadas ao tema deste ano: “Partilhar Memórias”. As atividades propostas decorreram entre os dias 21 de setembro e 1 de outubro e pretenderam assinalar a importância da partilha de memórias, entendida como “fator de cidadania, de dignidade e de democracia”.
No encerramento deste programa das Jornadas Europeias do Património, a cidade de Quarteira recebeu ontem, 1 de outubro, mais uma sessão da rubrica “Laboratório da Memória”, denominada “Histórias que vêm do mar”, dedicada a esta comunidade piscatória, conduzida por Pedro Barros.
Em destaque esteve o resultado para já conseguido através do Laboratório Aberto promovido pela Câmara Municipal de Loulé, denominado Projeto “Loulé Velho: Arqueologia de um Sítio (quase) desaparecido”, por Catarina Viegas e Rui Roberto de Almeida.
Loulé Velho, entre foz do Almargem e a praia de Vale do Lobo, é um sítio arqueológico da Freguesia de Quarteira que foi um importante centro de comércio romano no Algarve.
Foi assim debatida a ação colaborativa com os munícipes de Loulé Velho “Olha o que tenho em casa!”, recolha/inventário de fotos, objetos arqueológicos e memórias, contributos que ajudam a contar a história de Loulé Velho.
Participaram alguns guardiões e doadores de peças para o Museu Municipal de Arqueologia de Loulé, entre os quais Felizardo Pinto e João Carlos Santos, sendo que este último aproveitou a oportunidade para doar mais algumas peças.
Refira-se que as atividades integram-se no projeto LORIVAI – Loulé Velho e o Palestuário da Ribeira de Carcavai.
Recorde-se que as Jornadas Europeias da Cultura são uma iniciativa conjunta do Conselho da Europa e da Comissão Europeia que nasceu com o objetivo de sensibilizar para o património comum da Europa e para a necessidade da sua contínua proteção. Reavivar continuamente a memória é fundamental para que o passado não seja esquecido, pois capacita-nos a atualizar impressões ou informações, fazendo com que a História se eternize na nossa consciência e se transmita de geração em geração. Partilhá-la entre as diferentes gerações, diferentes comunidades e diferentes países contribui para a construção de um mundo melhor, mais esclarecido e mais tolerante.
Por: Jorge Matos Dias / PlanetAlgarve
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