
No dia 10 de Dezembro foi votado o Regulamento Orgânico dos Serviços Municipais de Loulé.
Apesar das sucessivas alterações, tornou-se evidente que o funcionamento dos serviços camarários não corresponderam às expectativas dos cidadãos e das empresas, quer no atendimento em geral, quer na rapidez nas respostas, nomeadamente na área mais sensível da gestão municipal – Urbanismo e Planeamento do Território, assim como, na resolução dos problemas prioritários no domínio da oferta pública da habitação, no apoio à infância e à inexistência de uma rede municipal de creches, na mobilidade urbana e da conclusão da Circular de Loulé, bem ainda na modernização administrativa, com efeitos nefastos para o Município e cidadãos.
As alterações sucessivas no reforço de chefias e de estruturas nucleares, não só não melhoram a qualidade e a eficiência do serviço, como esquecem as preocupações referentes: à desburocratização, simplificação de práticas, processos de trabalho e procedimentos administrativos, na gestão dos projetos e no atendimento aos investidores e cidadãos, bem como a modernização tecnológica.
Face ao exposto o Bloco optou pela abstenção, pois entende que apesar das sucessivas alterações ao reguçamento, os problemas tardam em ser colmatados.
O Secretariado do Bloco de Esquerda Algarve
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