
A forte recuperação na faturação estrangeira (+50) que foi acompanhada por um sólido aumento na faturação de origem nacional (+22%), levaram a que a faturação total dos negócios do distrito de Faro acabasse o ano em território amplamente positivo (+30%) face ao registado em 2020.

Só os Açores e a Madeira com, respetivamente, crescimentos de 56% e 43% bateram o distrito de Faro no que respeita à faturação total dos negócios durante o ano passado fazendo da região algarvia líder nacional neste item específico, segundo os dados presentes no relatório anual da solução de conhecimento REDUNIQ Insights.
Depois de, entre março de 2020 e julho de 2021, a faturação total dos negócios do distrito farense ter navegado por território negativo em virtude, sobretudo, das fortes limitações ao Turismo, a principal atividade económica do Algarve, a entrada num período de maior normalidade a partir de agosto trouxe uma espantosa recuperação económica que viu a faturação total dos negócios do distrito fechar o ano com um crescimento de 30% face ao verificado em 2020.
Como referimos, o fim de grande parte das restrições fez com que estrangeiros e portugueses voltassem, a partir de agosto, a fazerem do Algarve o seu destino de férias preferencial fazendo disparar a faturação. De acordo com o relatório REDUNIQ Insights, quer a faturação nacional com um crescimento de 22% (face ao registado 2020), quer a faturação estrangeira com um crescimento de 50% (face ao registado a 2020) chegaram a 31 de dezembro acima dos valores pré-pandemia.

Em termos globais, no ano passado (em valores acumulados) verificou-se um crescimento da faturação total face a 2020 no valor de 22%, percentagem para a qual muito contribuiu não só o distrito de Faro e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, mas também os mais populosos distritos de Lisboa e Porto.
Enquanto o distrito de Lisboa registou uma variação homóloga anual positiva de 22% (valores superiores a 2019 a partir de setembro), o Porto, por sua vez, recuperou níveis pré-pandémicos mais cedo (a partir de Maio), tendo no final do ano obtido uma variação homóloga positiva de 18%.
Pagamentos contactless: aliado da recuperação económica dos negócios portugueses
Se a faturação nacional parece indicar um regresso paulatino aos valores pré-pandémicos, em muito o deve ao crescimento expressivo do Contactless. Segundo o relatório REDUNIQ Insights, os pagamentos contactless aumentaram no ano passado, quando em comparação com 2020, uns extraordinários 126%.
Esta importância dos meios de pagamento sem contacto (contactless) na recuperação do tecido económico português é ainda mais expressivo se atendermos ao peso que esta tecnologia tem na sua faturação.
Se, em janeiro de 2020, o peso dos pagamentos contactless na faturação total dos negócios portugueses se situava nos 10%, no final de 2021, esta percentagem encontrava-se já nos 58% com o contactless a tomar parte em 71% das transações realizadas.
Como refere o documento, a “crescente adesão dos portugueses a novas formas de pagar baseadas na utilização do smartphone ou wearables” fizeram com que milhares de negócios ajustassem a sua oferta em matéria de meios de pagamento a estes novos hábitos de consumo que tem o contactless como base.
Percebendo esta necessidade, a REDUNIQ, está a ajudar os retalhistas portugueses a entrarem na rota do crescimento através do desenvolvimento tecnológico de terminais de pagamento (TPA) inovadores, como é o caso do terminal de pagamento Android REDUNIQ Smart.
Para além de permitir que as lojas físicas aceitem pagamentos contactless com cartão, chip, MB WAY, Google Pay e Apple Pay, este terminal de última geração traz incorporadas um conjunto de apps de gestão que as vão permitir ser totalmente móveis e digitais.
Sobre o REDUNIQ Insights
O REDUNIQ Insights, que resulta da parceria entre a REDUNIQ (maior rede de aceitação de cartões nacionais e estrangeiros em Portugal) e a Return on Ideas (empresa de estratégia e consumer knowledge), é uma solução de conhecimento que pretende disponibilizar análises com base em informação sobre a atividade do retalho nacional, suportando empresas na geração de insights e na tomada de decisões de desenvolvimento dos seus negócios.
As informações recolhidas para a elaboração deste relatório refletem a dinâmica de entrada de novos pontos de venda no sistema REDUNIQ, marca da instituição financeira de crédito – UNICRE, a necessidade percebida pelos retalhistas de passarem a oferecer meios de pagamento alternativos aos seus clientes levou a um aumento da procura de TPA Ccontactless da REDUNIQ, e projetam o efeito de transferência para meios eletrónicos de pagamentos historicamente feitos em dinheiro vivo.
Percebidas como um todo, estas duas variantes ajudaram a desenhar o mapa detalhado da evolução transacional no sistema de Retalho português plasmado neste e em relatórios anteriores.
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