O Auditório do Centro Autárquico acolheu este domingo, 21 de janeiro, o debate «A acessibilidade é apenas uma rampa?» que abordou os temas da mobilidade e inclusão. Moderado por Catarina Oliveira, nutricionista de profissão, mais conhecida nas redes sociais por @especierarasobrerodas, a sessão teve como oradores João Varela, Coordenador Regional da Delegação do Algarve da Associação CVI, Paulo Teixeira, Presidente da Direção da APPC Faro e Joana Afonso, Técnica de Orientação e Mobilidade, da ACAPO Faro.
Os tópicos em debate estiveram relacionados com as principais barreiras físicas, atitudes e comportamentos existentes e as boas práticas a se ter enquanto agentes públicos e no contacto direto com as pessoas com deficiência.
O debate foi aberto pelo presidente da Junta de Freguesia de Quarteira, Telmo Pinto, que sustentou: “Para além das funções que tenho na junta de freguesia, sou também Eng. Civil de formação e a Segurança, Acessibilidade e Mobilidade são áreas que valorizo imenso. Temos aqui várias pessoas do executivo da junta, da assembleia de freguesia e o vice-presidente da câmara de Loulé, David Pimentel e é importante que todos se envolvam nestes processos, que são de todos, não apenas daqueles que diretamente têm os problemas. Acabei o curso de Engenharia em 2006, quando Portugal lançou aquele que é, talvez, o melhor Dec. Lei naquilo que toca à acessibilidade e mobilidade para todos nos edifícios públicos e nos espaços públicos. Esse documento veio a revelar-se com bastantes gafes e é importante que seja alterado já. Para além de tudo aquilo que está no papel e as exigências que temos de fazer, este processo deve ser visto do ponto de vista técnico e emocional. Isto porquê? A minha aprendizagem técnica foi uma e a minha aprendizagem enquanto presidente de junta foi completamente diferente. Várias pessoas me chamaram a atenção para diversas coisas que não estão nos livros. Portanto, esta proximidade e ouvir aqueles que realmente lidam com estes problemas todos os dias é muito importante”, partilhando com os presentes vários exemplos. ” As juntas de freguesia têm poucas competências nesta matéria mas podem lutar para que as coisas aconteçam.
O autarca destaca a importância desta iniciativa para abrir mentalidades e proporcionar crescimento sobre estas áreas e sobre o modo correto de agir.
A iniciativa, organizada pela Junta de Freguesia, teve transmissão em direto nas redes sociais da autarquia, que pode recordar AQUI, acompanhada por intérpretes de língua gestual portuguesa.
Por: Jorge Matos Dias / PlanetAlgarve















