Foi inaugurada ao final da tarde de ontem, dia 24 de julho, na Praia da Marina, em Vilamoura (junto ao Passeio das Dunas), a mais recente obra do reconhecido artista urbano Artur Bordalo, conhecido como Bordalo II. A peça, intitulada “Sketchy Crab”, é uma escultura feita a partir de materiais reciclados, reforçando a mensagem de sustentabilidade e consciência ambiental que caracteriza o trabalho do artista.

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A cerimónia contou com a presença de várias personalidades, entre elas o presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, o presidente da Junta de Freguesia de Quarteira, Telmo Pinto, o administrador da Inframoura, Cláudio Casimiro, e Isolete Correia, responsável máxima da Marina de Vilamoura e administradora da Vilamoura World.
Uma obra que transforma lixo em arte e reflexão
O “Sketchy Crab” surge como uma criatura feita de histórias e materiais esquecidos: ferro, selins usados, guiadores e peças de bicicletas abandonadas ganham nova vida, formando um caranguejo que simboliza resiliência e regeneração. Bordalo II, conhecido por transformar resíduos em arte, convida o público a refletir sobre o consumo excessivo e a importância da reutilização.
A escultura, instalada num dos pontos mais movimentados de Vilamoura, desafia os transeuntes a pausar o ritmo acelerado do dia a dia e a contemplar a beleza que pode surgir do que é muitas vezes descartado.
Um apelo à sustentabilidade e à consciência coletiva
Em declarações durante a inauguração, Vítor Aleixo destacou a importância de projetos artísticos que promovam a reflexão ambiental, enquanto Isolete Correia reforçou o compromisso de Vilamoura em integrar a arte urbana como parte da identidade do resort.
Bordalo II, que não esteve presente no evento, deixou uma mensagem através da descrição da obra, referindo que o “Sketchy Crab” é um “poema visual” que homenageia as pegadas que deixamos no planeta e o futuro das próximas gerações.
A peça junta-se a outras intervenções artísticas que têm vindo a revitalizar o espaço público de Vilamoura, tornando-se mais um ponto de interesse para residentes e turistas.
“Que este caranguejo nos lembre que a arte e a natureza, juntas, podem criar esperança”, conclui a memória descritiva da obra.
Por: Jorge Matos Dias / PlanetAlgarve
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