
Uma nova publicação da Autoridade de Gestão do Programa Regional Algarve 2030 e da CCDR Algarve revela dezenas de iniciativas que posicionam a região como um caso de estudo na interseção entre património, cultura e desenvolvimento. O encarte “Viver o Património, Abraçar a Cultura”, já disponível online, compila estes projetos que espalham da serra ao litoral, financiados pelo Portugal 2030.
Entre os exemplos mais inovadores contam-se:
- O primeiro Museu de Arte Digital do país, que irá revitalizar antigos silos agrícolas em Santa Catarina da Fonte do Bispo.
- O MUSA, um projeto dos municípios de Portimão e Lagoa, que trará à superfície mais de três mil achados arqueológicos subaquáticos do Rio Arade.
- A entrada de Faro, Portimão, Lagoa, Castro Marim e Alcoutim na Rede de Cidades de Cultura, fortalecendo a projeção europeia da criação artística algarvia.
- A reabilitação de património emblemático, como a Ermida de Alcoutim, a Ponte Romana de Silves e o Castelo de Alferce.
Para além da intervenção no património histórico, a publicação destaca projetos com forte impacto social, que aproximam a cultura das populações através de oficinas de dança, festivais, artes visuais e teatro, envolvendo reclusos, migrantes, idosos e comunidades isoladas.
Líderes regionais sublinham a estratégia cultural
José Apolinário, Presidente da CCDR Algarve, realça que “Mais do que conservar, estamos a reinterpretar e a inovar. Cada projeto mostra que a cultura é motor de desenvolvimento, inclusão e identidade. O Algarve tem orgulho nas suas raízes e não tem receio de se reinventar”.
Já Aquiles Marreiros, Vogal executivo do Programa Regional Algarve 2030, salienta o investimento de 780 milhões de euros do programa, afirmando que “A cultura e o património assumem um papel central no objetivo de promover uma região mais inclusiva, sustentável e próxima dos cidadãos”.
Nuno Bicho, Vice-reitor da Universidade do Algarve, reforça esta visão: “O Algarve é uma terra de memórias e reinvenções, onde o passado e o presente dialogam para criar formas de identidade e pertença”.
O encarte está disponível para consulta em Algarve Portugal 2030, traçando um retrato vivo de uma região em transformação, que constrói o seu futuro sem nunca esquecer as suas raízes.
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