1º Congresso Nacional da Fundação Portuguesa de Cardiologia debate a revolução tecnológica e de “consciência” que está em marcha na área da Saúde, nos dias 8 e 9 de novembro de 2025 em Portimão

O 1º Congresso Nacional promovido pela Fundação Portuguesa de Cardiologia está inteiramente virado para o futuro, que é praticamente o tempo presente, devido ao ritmo vertiginoso da inovação.

Longevidade e Saúde, Inteligência Artificial e One Health são alguns dos temas que estarão em debate neste Congresso pioneiro por quase uma centena de médicos de diferentes áreas, investigadores, nutricionistas, médicos veterinários e outros agentes ligados à Saúde.

Durante 2 dias, no Tempo – Teatro Municipal de Portimão e no Museu de Portimão, analisam-se ao pormenor as grandes mudanças tecnológicas, comportamentais e éticas que se estão a operar na área da Saúde.

Com a Inteligência Artificial e a inovação acelerada, a medicina está a deixar de ser «reativa» para ser uma «medicina preditiva e preventiva, em que conseguimos antecipar eventos antes de acontecerem».

As palavras são de Sofia Couto da Rocha, médica com vasta experiência na área da Inovação e que se dedica ao Envelhecimento Inteligente: «A Inteligência Artificial está a mudar a relação entre o ser humano e a própria medicina. Falamos de sistemas que aprendem com milhões de dados em tempo real e que ajudam o médico a tomar decisões mais seguras, mais precoces e mais personalizadas», destaca.

Moderadora e oradora no painel dedicado à Inteligência Artificial e Saúde no Congresso, Sofia Couto da Rocha pretende alertar para o grande desafio que se vai colocar a quem está ligado à Saúde: «O maior desafio não é a tecnologia. É, sim, a capacidade humana de acompanhar a velocidade da mudança, mantendo a empatia e o sentido ético no centro. Quanto mais digital se torna a medicina, mais humana ela pode ser, se a soubermos usar com consciência e com boas seleções».

Com transmissão live streaming, o Congresso cujo o tema é «Inovação e Saúde: Transformar o Presente e o Futuro» pretende também alcançar as comunidades lusófonas, nomeadamente Angola, Moçambique, Cabo Verde e Brasil.

Nos dias 8 e 9 de novembro, em 2 espaços diferentes, Tempo – Teatro Municipal de Portimão e Museu de Portimão, respetivamente, partilham-se ideias e olhares inovadores num evento que pretende ter um papel estruturante no debate sobre o futuro da saúde em Portugal.