Albufeira

Ferreiras leva a sua identidade a brincar: Jogo do Dominó personalizado alegra o Natal das crianças

Nesta quadra festiva, a Junta de Freguesia de Ferreiras entregou uma prenda com coração e significado a todos os alunos da freguesia: um Jogo do Dominó único, com 28 peças que contam a história visual de Ferreiras. Através de imagens de referência da freguesia, o jogo promete transformar o tradicional dominó numa viagem lúdica e pedagógica.

Mais do que um passatempo, esta iniciativa foi pensada para reforçar laços. Por um lado, incentiva momentos de convívio intergeracional, levando famílias a partilharem histórias em torno das imagens do jogo. Por outro, desperta o orgulho e a curiosidade sobre o património local, construindo memória coletiva de forma leve e afetiva.

A presidente da Junta, Joana Mascarenhas, explicou o propósito durante a sessão de apresentação, realizada a 15 de dezembro na Biblioteca da Escola Básica Integrada de Ferreiras, perante alunos do 1.º ciclo:

“Com este gesto, quisemos unir o útil ao afetivo. Alegrar o Natal das crianças e, ao mesmo tempo, oferecer-lhes uma ferramenta que as ligue à sua terra. Valorizar o nosso património é semear identidade – e nada melhor do que fazê-lo de forma partilhada, em família ou entre amigos, criando memórias que ficam para além do jogo.”

Victor Ferraz, diretor do Agrupamento de Escolas de Ferreiras, destacou o valor educativo da oferta: “É muito gratificante ver como estas ideias simples e criativas conseguem unir aprendizagem, emoção e diversão. É uma forma de trazer a comunidade para dentro da escola e a escola para dentro das casas, fortalecendo o sentido de pertença.”

Os alunos e professores receberam o jogo com entusiasmo, reconhecendo o cuidado e simbologia da iniciativa. Esta ação mantém uma tradição já com história na freguesia, que nos últimos anos incluiu ofertas como o livro para colorir “Ferreiras às Cores” e o “Jogo da Memória”.

Ao todo, serão distribuídos cerca de 1.500 jogos, assegurando que todas as crianças da freguesia, mesmo aquelas que estudam fora, possam ter acesso a este pequeno tesouro identitário. Um presente que não se esgota no Natal: é uma semente de memória, orgulho e partilha, jogada peça a peça pela comunidade.

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