O Centro Autárquico de Quarteira transformou-se num espaço de magia e tradição na tarde de hoje, 19 de dezembro, com a apresentação do Teatro Joaquim. Sob a direção de Jorge Manhita, as marionetas deram vida a duas histórias que celebraram a amizade e as raízes culturais algarvias: “Eu vi uma estrela!” e a “História do Presépio Tradicional Algarvio”.

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A primeira narrativa contou a história tocante de um menino que, acostumado a brincar sozinho com o telemóvel, é ensinado por uma estrela-menina a descobrir o verdadeiro presente do Natal: a alegria de ter amigos e de olhar para o céu maravilhado.

Na segunda parte, o público foi convidado a viajar pela memória do Algarve, descobrindo os significados e a simbologia por trás do Presépio Tradicional da região. Uma oportunidade preciosa para manter viva uma tradição que faz parte da identidade cultural algarvia.

No final, houve um momento interativo, com Jorge Manhita a oferecer às crianças desenhos das personagens para colorirem em casa, prolongando assim a magia da peça.

Uma história com alma

O “Teatro Joaquim” nasceu há apenas dois anos do sonho do ator, marionetista e fadista Luís Manhita, que desejava contar histórias próprias e criar laços emocionais com pessoas de todas as idades. O nome do projeto é uma homenagem ao seu pai, Joaquim, que também inspirou a primeira criação do grupo.

Num curto espaço de tempo, as produções do Teatro Joaquim já percorreram vários municípios de Portugal e Espanha, encantando plateias em escolas, bibliotecas, teatros e festivais, sempre com a missão de unir através da arte e da emoção.

Ficha Técnica e Artística:

• Criação, música original e manipulação: Luís Manhita
• Vozes: Tânia Silva e Luís Manhita
• Apoio à cenografia: Jorge Manhita
• Fonte: “Natal no Algarve – Raízes Medievais”, Padre José da Cunha Duarte

Por: Jorge Matos Dias / PlanetAlgarve