O Grupo Hospital Particular do Algarve, S.A., de acordo com o seu plano estratégico de crescimento e desenvolvimento, alargou a sua área de influência geográfica à Serra de Monchique, através da aquisição da maioria do capital social da Clínica Medchique – Saúde e Bem-Estar.

A cerimónia de assinatura do protocolo de colaboração entre o Grupo HPA e a Medchique teve lugar no dia 24 de Janeiro, no Restaurante “A Charrete”, contou com a presença do presidente da câmara local, Rui André e foi seguida de jantar no mesmo espaço, onde estiveram em destaque os produtos da serra, de alta qualidade.

João Silvério Fernandes Bacalhau, administrador do Grupo HPA, avançou que a clínica se destina “em particular às pessoas de mais idade que poderão, connosco, fazer alguns rastreios e tratar algumas patologias. É nossa ideia, que achamos interessante, em colaboração com algumas entidades daqui do concelho, nomeadamente a câmara, as juntas de freguesia, os bombeiros, o concelho de saúde, a misericórdia, as farmácias e outras, fazermos o levantamento de áreas importantes onde poderemos interagir”.

O CEO do Grupo HPA revelou ainda que “nós vamos avançar com os Serviços Domicílios aqui no Algarve em parceria com entidades e, nesse sentido, para nós é importante esta parceria aqui em Monchique. Posso dizer-vos que, até fins de Maio, o Grupo HPA vai ter sete clínicas cobrindo todo o Algarve. Pensamos que Monchique poderá ser uma das áreas, consultando as pessoas, em que se poderá iniciar serviço a este nível, bem como se tentar encontrar eventualmente meios para que as pessoas possam fazer alguns exames que precisam, designadamente Raios X e outros, em vez de irem lá abaixo à capital (Faro) fazê-los e, em conjunto, ver se se podem encontrar alguns meios no sentido de agilizar estes transportes. Muitas vezes é só juntar as pessoas, que não vão no mesmo dia. Portanto, há toda uma série de oportunidades que nós podemos ajudar a implementar aqui em Monchique”, adiantando que “o Grupo Hospital Particular do Algarve é hoje, em termos nacionais, um grupo de referência. Nós temos três hospitais (Alvor, Gambelas – Faro e São Camilo – Portimão) e, de Lisboa para baixo, é um grupo de referência em cirurgias mais referenciadas. Ou seja, é o grupo, quer privado, quer público, presta serviços de maior excelência de Lisboa para baixo. Somos ainda o único grupo que faz cirurgias cardíacas. Para além de nós, estas cirurgias fazem-se apenas em Lisboa, Porto e Coimbra. Isto é importante, não só para os estrangeiros, onde nós trabalhamos muito bem, mas também é muito importante para a população local porque, cada vez mais, nós, portugueses, vamos ter, felizmente, capacidade de optar. Vamos chegar à altura em que poderemos optar não só pelo hospital público – que pode não ser, necessariamente, aquele que está mais próximo – mas também pelos cuidados de saúde privados. Neste momento, já cerca de 40% da população portuguesa pode optar. Isto é importante também porque permite que, cada vez mais, se se tenha mais qualidade a preços cada vez mais acessíveis. Neste contexto, o Grupo HPA está bem posicionado. Este ano, 2013, sendo um ano de crise grande, infelizmente, é também o ano em que o Grupo HPA está a fazer investimentos grandes. Para além das sete clínicas de que já vos falei, totalmente participadas pelo grupo e mais algumas parcerias, como é o caso de Monchique, vamos também iniciar este ano a expansão do Hospital do Alvor, que vai ficar com uma área cerca do dobro da actual. Em relação a Monchique, esta parceria mantém os sócios que estiveram na base da criação da empresa, o que para nós é importante, porque quer dizer que nós apostamos e confiamos nas pessoas daqui. Elas vão continuar com a nossa ajuda e, naturalmente, melhorando algumas coisas que se fazem, trazendo mais diversificação, mais coisas novas e mais parcerias em determinadas áreas, fundamentalmente nos rastreios. Consideramos que as pessoas daqui são importantes e, nesse sentido, terão um papel muito activo nesta dinâmica que pretendemos que se estabeleça”.

Um dos sócios da Medchique considerou ser “para nós, sócios da Medchique, uma honra o Hospital Particular ter alargado a parceria que nós já vínhamos mantendo de há quatro anos para cá. Para nós, acaba por ser também gratificante apostarem em nós, uma vez que o serviços que nós temos prestado ao Hospital particular na área da Fisioterapia tem sido bem sucedido. Agora, podermos trabalhar em grupo é muito mais fácil e poderemos apostar noutros serviços e noutras valências que, de outro modo, não seria possível”.

A Medchique encontra-se sedeada na Vila de Monchique desde Junho de 2007. Ao longo destes anos, tem prestado cuidados de saúde através de consultas de especialidades e exames complementares de diagnóstico, com particular destaque para a Fisioterapia. A génese da Medchique é prestar cuidados de Fisioterapia, uma vez que os seus fundadores são Fisioterapeutas.

Ao longo destes 5 anos, a Medchique tem sido parceira privilegiada do Grupo HPA, uma vez que a prestação de cuidados de Fisioterapia nas várias Unidades do Grupo HPA tem sido da responsabilidade da Medchique. Com esta parceria estrutural, o Grupo HPA vai, através da Medchique, alargar a sua prestação de serviços de saúde em mais especialidades/áreas que antes não era possível, bem como promover um acesso mais facilitado às restantes Unidades do Grupo HPA.

Por sua vez, a Medchique irá apostar com particular destaque na diferenciação/especialização nas diversas áreas da Fisioterapia, de modo a dar uma resposta eficaz às solicitações das diversas especialidades médicas e cirúrgicas.

Irá decorrer um período de integração da estrutura da Medchique no Grupo HPA, de modo a que a Medchique trabalhe em rede com o restante Grupo HPA rápida e eficazmente, sempre de acordo com os altíssimos padrões de Qualidade que são marca do Grupo HPA.

Por último, de referir que o Grupo HPA tem duas clínicas em Albufeira, a Clínica particular do Algarve, no Centro Comercial AlgarveShopping e o International Health Service, na Oura. Em Vilamoura, o grupo está a construir uma clínica de raiz, junto ao Posto 2.

Reportagem de Jorge Matos Dias