Francisco Oliveira: Vive-se uma onda de mudança e a estrutura do PSD começa a ruir
“Estamos a abanar a estrutura do poder local instalada há 12 anos em Albufeira e que está a começar a ruir”, disse Francisco Oliveira, número um socialista à Assembleia Municipal de Albufeira na candidatura de Fernando Anastácio.
Para Francisco Oliveira, “vive-se uma onda de mudança em Albufeira e nós somos a força dessa mudança” porque as pessoas estão cansadas de uma gestão desastrosa e de candidatos de uma maioria que nos querem dar “mais do mesmo”.
O candidato acusa os responsáveis pela gestão do PSD de terem fugido às suas responsabilidades, abandonando o concelho e furtando-se ao julgamento eleitoral sem um pedido de desculpas.
Sem o explicitar, Francisco Oliveira referia-se ao presidente demissonário que abandonou a autarquia para salvar o emprego no conforto da Região de Turismo do Algarve (ERTA) e ao candidato do PSD à chefia do executivo, o qual, enquanto Presidente da Assembleia Municipal, aprovou todas as contas e todas as políticas que conduziram ao colapso financeiro, económico e social que se conhece.
Francisco Oliveira assinou, em nome da candidatura do PS à Câmara de Albufeira, uma Carta de Compromisso com as mulhes socialistas, representadas por Maria Emília Sousa, em termos que garantem o cumprimento de alguns quesitos, como o respeito de integrar um número de mulheres no desempenho de funções politicas superior aos 33 por cento definidos pela lei de paridade.
A definição de um plano estratégico de desenvolvimento de combate à fome e à miséria social, além do compromisso de defesa do estado social, designadamente da escola pública e do Serviço Nacional de Saúde, foram outros pontos constantes da carta.
Mandatária de Fernando Anastácio: Dívida da câmara corresponde a um ano de receitas
A maioria do PSD na gestão da Câmara deixa uma dívida que corresponde a um ano de receitas de toda a autarquia, denunciou Maria Teresa Silva, mandatária da candidatura de Fernando Anastácio.
Falando na cerimónia de apresentação dos candidatos do PS aos orgãos autárquicos de Albufeira, Maria Teresa Silva disse que Albufeira precisa de novas políticas que rompam com a linha de continuidade de uma gestão ruinosa e despesista do PSD.
“Precisamos de novos autarcas e de novos caminhos definidos nas propostas dos candidatos socialistas”, disse a mandatária, adiantando que “para tanta incapacidade e incompetência já basta desta maioria que se quer eternizar no poder”.
Teresa da Silva acentuou que “não há mudança sem luta e sem trabalho e é importante que até 29 de Setembro se juntem todos os esforços” para a vitória em nome do futuro da nossa terra e do nosso concelho.
Sonho sem limites – grito dos jovens que apoiam Fernando Anastácio
“Não nos limitem o sonho”. Foi com este grito de alerta que Ana Pereira, mandatária para a juventude da candidatura de Fernando Anastácio à Câmara de Albufeira, abriu a sua intervenção na cerimónia de apresentação dos nomes propostos para os diversos órgãos autárquicos.
“Queremos continuar a sonhar com o futuro da nossa terra”, disse Ana Pereira, recordando que os jovens querem ter uma participação ativa nas decisões políticas e que se recusam a ficar ao lado do sonho e da vida.
A mandatária, que integra também a direção da Plataforma Cívica Albufeira Consigo, tem mobilizado o apoio de dezenas de jovens em iniciativas de cariz social.
“Nós somos o futuro e estamos aqui para o que fôr preciso”, rematou Ana Pereira que subiu ao palco rodeada de um grupo de jovens que com ela tem participado em diversas acções.
António Costa: Gestão autárquica vive fim de ciclo do modelo de desenvolvimento dominante
Antonio Costa, Presidente da Câmara de Lisboa e membro da Comissão Política Nacional do PS, considerou este Sábado que “a gestão autárquica vive um ciclo que chegou ao fim do modelo de desenvolvimento económico que nos trouxe até aqui”.
Falando como convidado de honra na cerimónia de apresentação das listas da candidatura de Fernando Anastácio aos orgãos autarquicos do Muncipio de Albufeira, António Costa recordou que o colapso do crédito bancário levou ao colapso da construção e da imobiliária.
Neste quadro, o autarca de Lisboa concluiu que, por esta via, registou-se uma quebra brutal das receitas do IMI, deixando algumas autarquias, pouco avisadas ou por imprudência, sem capacidade de gestão e em ruína financeira.
Perante esta nova situação, António Costa defende que as autarquias têm de iniciar um novo ciclo baseado num novo padrão de desenvolvimento que exige imaginação suficiente para reiventar novos projetos e capaz de atrair investimento criativo, gerador de emprego e de riqueza.
Ainda assim, o presidente da Câmara de Lisboa recusou-se a meter todas as autarquias no mesmo saco, uma vez que, “ao contrário do que se quer fazer acreditar, não é verdade que todas estejam em situação de deficit público”.
“Do montante total do déficit público, apenas 15 por cento corresponde às dívidas dos municipios portugueses”, frisou o autarca, acrescentando que, no “global e no seu conjunto, as autarquias tiveram um superavit e diminuiram o seu peso no serviço da dívida”.
António Costa disse ainda que, quando chegou â Câmara de Lisboa, encontrou uma autarquia afogada numa dívida de 350 milhões de euros mas que, no fecho das contas do ano passado, esse endividamento estava anulado e reduzido a zero.
No novo modelo de desenvolvimento que propõe para o futuro imediato, o autarca defende que a gestão autarquica deve ser orientada para a economia criadora de emprego, através de políticas de aproximação e apoio aos agentes económicos e às empresas.
António Costa salientou que num momento de crise de confiança entre os cidadãos e a política, a proximidade dos candidatos às eleições locais podem ser o elo de ligação e de reconciliação dos eleitores com os agentes políticos.
Veja também o discurso de FERNANDO ANASTÁCIO
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