Fernando Anastácio, candidato socialista à Câmara de Albufeira, acusou a maioria do PSD de ter colocado os interesses pessoais acima dos interesses públicos durante os 12 anos que está à frente do executivo autárquico.
“Não estão para servir”, afirmou Fernando Anastácio na cerimónia de apresentação dos candidatos do PS aos órgãos autárquicos do município, acusando ainda o PSD de ter promovido uma gestão desastrosa e de ruína financeira na autarquia.
“Sem estratégia e sem objetivos, foram anos de festas e de fogos de artifício, vaidades e luxos”, disse Anastácio, salientando que “esbanjou-se sem rei nem roque”, de tal forma que hoje a Câmara não tem capacidade para cumprir as suas funções.
Em sua opinião, o PSD na Câmara comporta-se como a maioria no governo: o mesmo apego ao poder, a mesma irresponsabilidade e a mesma receita traduzida no “aumento de impostos, do desemprego e promoção do clientelismo e das mordomias”.
“O candidato do PSD está agora fazer um estágio em part-time na AR para melhor perceber como executar em Albufeira as desastrosas políticas deste governo”, ironizou o cabeça de lista do PS à Câmara.
Neste contexto, Fernando Anastácio acusou a maioria de ter transformado Albufeira no concelho do país onde se pagam mais impostos por habitante, com uma das mais altas taxas de IMI e com os mais elevados índices de desemprego.
Sendo umas das câmaras mais ricas do País, Anastácio não poupa a atual gestão por ter deixado uma autarquia em “risco de não conseguir cumprir, sequer, com os contratos de fornecimento relativos às refeições escolares ou limpeza urbana”.
Como propostas, o candidato apoiado pelo PS e pelo movimento cívico Albufeira Consigo avança com prioridades em três grandes eixos de atividade: saneamento financeiro das contas da autarquia, combate à exclusão social e um novo modelo de desenvolvimento assente na atividade turística mas que tenha a “inovação e diversificação da base económica como pressupostos”.
Quanto ao saneamento financeiro da Câmara, Anastácio quer promover uma “gestão transparente”, prometendo que “os munícipes serão chamados às decisões sobre as prioridades e projetos municipais”.
“O orçamento participativo será uma realidade”, acentuou, defendendo uma politica económica que atraia o investimento, uma vez que “a crise e o desemprego combatem-se com crescimento e não com mais crise”.
O relançamento da economia é tida por Fernando Anastácio como fundamental para combater os problemas sociais existentes: ”Não posso admitir que neste concelho possa haver gente com fome, crianças sem refeições, idosos sem dinheiro para medicamentos, gente que não tem água e luz nas suas casas”.
A Câmara terá “uma resposta social para todos estes problemas”, prometeu Anastácio, acrescentando: ”Connosco, não haverá espaço para exclusões”, porque “devemos querer viver pela felicidade alheia e não pela miséria alheia”.
Defendendo que o turismo continuará a ser a atividade dominante da economia do concelho, Anastácio entende que o modelo assente na imobiliária e na construção civil está esgotado.
“Estou certo que o modelo económico vigente tem de ser repensado porque não há mais espaço para a urbanização pela urbanização”, salientou o candidato, frisando a necessidade de requalificação e diversificação do produto turístico, tendo em vista um futuro sustentável para o setor.
“Vamos virar esta página e escrever uma história de progresso, de crescimento e bem estar social”, disse ainda o candidato, denunciando a existência no concelho e na autarquia de um clima de medo assente num caciquismo de intimidação clientelar que procura condicionar o exercício livre da cidadania e limitar a opinião democrática.
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Sempre o povo a pagar, sempre o povo a viver as dificuldades, sempre o povo a irem ás cantinas de caridade ir se alimentar direto indireto, por intermedio de associações de carater de caridade, uma vergonha a nossa civilização, no formato de sociedade, sempre os filhos dos pais não ganhando o suficiente em salario ou com a perca do mesmo sempre os filhos dos trabalhadores da miséria em Portugal e em vários sites do Planeta passam fome, como o povo permite estas situações, somos todos culpados mas vocês ps psd quem tem governado o pais destruindo as capacidades redistribuindo o esforço, não sim apadrinharam a miséria a fome o não o trabalho, algo esta errado como modelo de sociedade, o capitalismo selvagem detonou o sentido do respeito da humanidade, inserindo a ,miséria escravatura a sociedade de explorados exploradores, a fome projetada no genocídio universal, as consequências são drásticas no individualismo a reprodução do desequilíbrio originando o aquecimento global nas suas consequências no desastre ecológico deformando a atitude normal planetário, a sociedade será no ser, sociedade coletiva ou não será sociedade coletiva, O RETORNO DOS MISERAVEIS vós sois uma parte dos problemas do povo de Portugal, sinceramente gostaria não ter razão, o que dirão as vindouras gerações e nós o que diremos do futuro já próximo felicitações Carlos