O Turismo de Portugal nega ter recusado um plano de expansão para o aeroporto de Faro proposto pela transportadora low cost Ryanair, afirmando tratar-se “de uma matéria para a qual não teria sequer competência” e, em simultâneo, salienta que rejeitou, isso sim, pagar àquela companhia os valores exigidos para reforçar a sua operação para o Algarve.
Num comunicado composto por sete pontos, o Turismo de Portugal esclarece:
- Não é verdade que o Turismo de Portugal tenha rejeitado um plano de expansão para o aeroporto de Faro, matéria para a qual não teria sequer competência;
- Não é verdade que o Turismo de Portugal tenha impedido a Ryanair de aumentar o seu número de voos ou rotas para o Algarve, decisão empresarial na qual o Turismo de Portugal não tem de ter qualquer interferência;
- O Turismo de Portugal rejeitou, isso sim, pagar à Ryanair os valores que esta empresa exigiu para reforçar a sua operação para o Algarve;
- Os valores pedidos pela Ryanair não eram proporcionais;
- A Ryanair já beneficiou de vários apoios públicos para as suas operações em Portugal, nomeadamente para a fixação e desenvolvimento da sua base operacional do Algarve. No entanto, a quase totalidade dos voos contratados com a Ryanair para a importante época de inverno foram por esta cancelados, apesar dos incentivos negociados. Ou seja, a Ryanair já tinha, no passado, proposto a criação de novas rotas e voos para o Algarve, na época de inverno, que depois cancelou apesar dos apoios que estavam disponíveis;
- O Turismo de Portugal está empenhado em combater a sazonalidade no Algarve, como o comprova o plano de combate à sazonalidade recentemente apresentado e que mereceu os comentários positivos do sector do turismo. No entanto, esse combate deve ser feito através da uma correta e adequada gestão dos fundos públicos, o alinhamento com uma estratégia de reequilíbrio entre todo o tipo de operações e uma correta articulação com os agentes privados do sector;
- O Turismo de Portugal continuará a ponderar com os vários parceiros do setor todas as oportunidades que permitam aumentar, de forma sustentável, os fluxos turísticos para o país, bem como apoiar o esforço de comercialização do destino desenvolvido pelos empresários.
Fonte: Turismo de Portugal
Foto: Jorge Matos Dias/PlanetAlgarve





