A Autarquia de Loulé irá assinalar a efeméride ambiental Dia da Floresta Autóctone, que se comemora no dia 23 de novembro, com um conjunto de atividades, dirigidas à população escolar do Concelho.
No decorrer desta semana emblemática, a Autarquia vai realizar ações de plantação de espécies autóctones, com a comunidade escolar, na área de Paisagem Protegida Local da Fonte Benémola (22 de novembro) e na Escola EB2,3 Prof. António de Sousa Agostinho, em Almancil (21 de novembro). Irá também realizar-se um passeio pedestre (20 de novembro) em Salir – Percurso das Noras – com a Escola Dnª Francisca de Aragão de Quarteira, contando com a colaboração da Junta de Freguesia de Salir. Em todas as atividades será facultado material pedagógico de apoio, nomeadamente guias de campo e folhetos alusivos ao dia comemorativo, onde se inclui também informação sobre as espécies plantadas.
No âmbito destas comemorações, o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) cedeu à Autarquia de Loulé, através de uma candidatura ao Projeto “Floresta Comum”, diversas espécies arbustivas e arbóreas, nomeadamente, alfarrobeiras, medronheiros, tamargueiras, murtas, palmeiras-anã, entre outras, as quais serão utilizadas para as plantações na escola e na área de Paisagem Protegida Local da Fonte Benémola.
O Projeto “Floresta Comum”, criado através de um Protocolo entre o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, a Associação Nacional de Municípios Portugueses e a Quercus, permitiu criar uma Bolsa Nacional de Espécies Autóctones, provenientes exclusivamente de sementes e plantas nacionais, para apoiar ações de arborização com aquelas espécies.
A Câmara Municipal de Loulé abraçou, mais uma vez, este tipo de ações no sentido de dinamizar e dar continuidade à sensibilização e educação ambiental aos seus munícipes, em especial à população escolar, com o intuito de promover a proteção das espécies autóctones e assim construir para todos e por várias gerações um legado de importância ímpar.
O Dia da Floresta Autóctone tem como objetivo sensibilizar para a promoção e conservação das florestas naturais, realçando a sua importância económica e ambiental, bem como a necessidade de as proteger, alertando para as suas ameaças (pragas, doenças, incêndios, entre outras) que comprometem cada vez mais a sua conservação.
As espécies autóctones, estando mais adaptadas às condições do solo e clima do território, são também mais resistentes a pragas, doenças e longos períodos de seca e de chuvas intensas, comparativamente com as espécies introduzidas. A floresta também fornece outros serviços ambientais, tais como a regulação do clima e da água, controlo da erosão, produção de matérias-primas, proteção dos recursos genéticos e da biodiversidade, recreio e lazer, entre outros, contribuindo deste modo para a riqueza florestal nacional e das populações.
Também a criação de novas áreas florestais, designadamente com espécies autóctones, contribui para a fixação do dióxido de carbono atmosférico, aumento da produção de oxigénio, promovendo a melhoria das condições de vida.





