A cidade de Quarteira encerrou esta noite a Quadra Carnavalesca com o Enterro do Entrudo, uma tradição quarteirense nascida há 27 anos e que todos os anos se vem reavivando, envolvendo a comunidade local e atraindo a atenção de visitantes e turistas.

Tudo começou depois das 21 horas com o ponto de partida localizado na Rua da Alegria, com o cortejo fúnebre a percorrer grande parte das artérias da Quarteira antiga, num ‘funeral’ ao qual se foram juntando muitas pessoas à sua passagem, atraídas pelos gritos lamuriantes da viúva inconsolável (Nélson Horta) em constante diálogo com o padre e uma enfermeira Andreia Bernardo (a viúva hoje estava em trabalhos de parto), sempre com muita ironia e malícia quanto baste.

O funeral culminou na Praça do Mar, onde já havia uma boa moldura humana à espera das ‘exéquias finais’, altura em que foi lido o Testamento do Entrudo, em forma de quadras.

Jorge Baptista leu o Testamento, escrito por Esmeralda Brito, e o funeral seguiu para o areal, onde foi pegado fogo ao defunto, esta noite também com um espetáculo pirotécnico para surpresa e gáudio dos presentes.

Quarteira, uma terra de tradições graças à grande capacidade de mobilização das suas gentes, fazendo de cada evento um verdadeiro sucesso. O Enterro do Entrudo 2018 não fugiu a esta regra.

O Enterro do Entrudo 2018 foi uma organização da Junta de Freguesia de Quarteira com a participação de voluntários e o apoio da GNR e do Grupo Motard de Quarteira.

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Por: Jorge Matos Dias / PlanetAlgarve