A empresária quarteirense Susana Jacques acaba de lançar a empresa Diamond Silver – Gestão de Condomínios.

Em entrevista ao PlanetAlgarve, Susana Jacques começa por dizer que “comecei a fazer condomínios em 2007, a nível particular, numa fração que comprei em Vilamoura na altura. Mais tarde, surgiu o projeto de abrir uma empresa, que abri em 2012. Esteve em funcionamento durante 9 anos. Entretanto, saí do ramo nestes últimos 2 anos mas cheguei à conclusão que é mesmo o que eu gosto de fazer. Até porque temos contacto com muitas pessoas e aprende-se muitas coisas”.

Por outro lado, “é um ramo de atividade que, através do condomínio, também temos como fazer alojamentos, arrendamentos, temos também como fazer vendas porque parte tudo precisamente do contacto que temos com as pessoas. Embora tenha estado parada, fiz formação à mesma para estar atualizada com a nova legislação e, agora, optei por reiniciar a atividade”.

A empresária adianta que os serviços prestados pela Diamond Silver são “administração de condomínios, alojamento local, manutenção de propriedades e fazemos também limpezas e alguma manutenção”.

Quanto à carteira de clientes, “estamos neste momento a angariar essa carteira de clientes. Como estou a começar com uma imagem nova, o projeto é novo, de 2023, pelo que estamos nessa fase de angariar clientes”.

Os interessados nos serviços da Diamond Silver podem fazê-lo “através da nossa página no Facebook e também temos alguma publicidade no Instagram. Já temos também flyers a serem colocados nas caixas do correio”.

A área de abrangência é, “de preferência, Quarteira e Vilamoura mas também não pomos de parte Almancil, Loulé e Albufeira, tudo o que seja aqui nas proximidades”.

As perspetivas “são boas. Estou com pensamento positivo. A empresa anterior abri em época de crise, pelo que acho que agora também é por aí. Esta é uma época difícil mas não é a primeira vez que começo do zero, até porque, desta vez, estou com a vida estruturada de uma forma que na altura não tinha, com uma bebé pequenina. Estava numa fase bem mais difícil e agora não, pelo que as perspetivas são positivas. Temos de pensar positivo, até porque se trata de um serviço que as pessoas precisam sempre. Cada vez é mais obrigatório ser empresa, por causa dos seguros e de todos os requisitos legais que o ramo envolve e há cada vez mais edifícios, cada vez mais construção nova. Tenho andado precisamente a fazer a prospeção do mercado, até por causa da publicidade dos flyers e constato que há muitos prédios novos. O que há só em Quarteira e Vilamoura dá para as empresas locais trabalharem todas sem problema”.

Portanto, não há medo da concorrência: “Não, acho que chega para todos. Até porque, se a concorrência for leal e não desleal, designadamente a nível de preços, por exemplo, acho que dá para toda a gente. Há mesmo muito mercado. Aliás, por acaso estou à espera de resposta relativamente ao número certo de edifícios em Vilamoura, tive essa curiosidade e fiz esse pedido a quem de direito mas, daquilo que tenho visto, acho que dá bem para toda a gente, sem qualquer problema”.

Por: Jorge Matos Dias / PlanetAlgarve