Joana Silveira foi a única a vencer pela primeira vez. De resto, Pedro Lencart Silva, Leonor Bessa, Afonso Freitas, Beatriz Themudo e Nathan Brader já tinham sido campeões nacionais em anos anteriores.
Joana Silveira e Pedro Lencart Silva, no escalão etário de sub-14, Leonor Bessa e Afonso Freitas no de sub-16, e Beatriz Themudo e Nathan Brader no de sub-18 sagraram-se campeões nacionais de jovens, numa organização da Federação Portuguesa de Golfe (FPG) realizada durante três dias no percurso nº1 do Clube de Campo da Aroeira, inserido no Grupo Orizonte.
Foi um Campeonato Nacional sem grandes surpresas, como se pode ver pelo facto de Joana Silveira ser a única que nunca tinha conquistado um título desta categoria. Mesmo assim, fora duas vezes vice-campeã nacional. Todos os outros jogadores juntaram a vitória de 2014 às obtidas em edições anteriores da prova. Haveria outros favoritos que não ganharam, mas os campeões de 2014 faziam claramente parte do grupo de candidatos.
Houve emoções especiais para Leonor Bessa e Beatriz Themudo que, na cerimónia de entrega de prémios, dedicaram os títulos, respetivamente, ao pai e à avó, ambos no hospital, em situações bastante complicadas. O Club de Golf de Miramar ficou com 4 títulos, o Oporto Golf Club com 1, tal como o Clube de Golfe de Vilamoura.
Mais de 200 jovens numa semana
Uma vez mais, a participação foi numerosa. De acordo com dados recolhidos pelo diretor-técnico nacional da FPG, João Coutinho, «nos sub-14 houve 49 inscritos com handicap médio de 13,5, nos sub-16 foram 51 com média de 10,7 e nos sub-18 41 com média de 7,5».
Notou-se um ligeiro decréscimo de inscritos em relação a 2013 no Oporto Golf Club, o que não é de estranhar pois sabe-se como os torneios no norte têm tendência a captar mais participantes.
Em contrapartida, no início da semana, registara-se um aumento nos sub-12. Como salienta João Coutinho, no final desta semana, «dos sub-10 aos sub-18, houve 211 jogadores a competir, um número positivo».
Já no que se refere à qualidade de jogo houve opiniões diferentes. João Coutinho julga «o nível médio foi bom, houve mesmo alguns resultados bons, abaixo do Par e nesta altura do ano nota-se os handicaps a baixarem de dia para dia».
Eduardo Maganinho, o carismático treinador (profissional) do Oporto Golf Club, concorda que «há melhorias nos handicaps», mas acrescenta que «à exceção do Pedro Lencart Silva, os resultados não foram famosos e até têm vindo a decair». Maganinho frisa que pretende «uma crítica positiva e construtiva» e apresenta como atenuante «a coincidência e inconveniência de datas entre o Campeonato da Europa e este Campeonato Nacional. Havia, pelo menos, três jogadores no Europeu que teriam dado outro nível a esta prova».
Joaquim Sequeira, o histórico treinador (profissional) que em 2013 levou Vilamoura à conquista da chamada “Liga dos Campeões de Golfe” (o Europeu de Clubes), concorda com Maganinho que «é ingrato ter o Europeu ao mesmo tempo do Nacional» e exorta a FPG «a não se agarrar a esta data». Sequeira nota, porém, «evolução nos escalões mais jovens, ao contrário do que acontece nos sub-16 e sub-18».
Nelson Ribeiro, o treinador (profissional) que mais títulos levou para o seu clube – Miramar –, num total de quatro em seis possíveis, chama a atenção para a influência que o extremo calor e os horários da prova poderão ter tido nos resultados menos bons:
«Gostei do nível dos sub-14 e se verificarmos, o Pedro Lencart Silva teve os melhores resultados e jogou sempre ou muito cedo ou à tarde, ou seja, não viu afetado o seu biorritmo normal. Nos sub-16 e sub-18 o nível não foi tão bom, mas por motivos diferentes. Nos sub-18 senti-os muito preocupados com os exames de português e matemática, muito importantes para o acesso às faculdades. Os sub-16 tiveram a sua competição a coincidir com o calor mais intenso. Eles saíram entre o meio-dia e a uma. Se pensarmos que uma hora antes têm de estar no campo a treinar, veja-se como já estão longe do pequeno-almoço e ainda não podem almoçar. Acredito que no último dia tenham tido melhores resultados por terem seguido o seu biorritmo habitual».
Não sendo possível comparar os resultados do ano passado com os deste ano, pelas diferenças abismais das características do Oporto Golf Club para o Aroeira-I, sempre pode dizer-se que este ano só houve duas voltas abaixo do Par: Afonso Girão na primeira volta dos sub-18 e Pedro Lencart Silva também no primeiro dia dos sub-14. Aliás, o resultado final de 2 acima do Par deste último é muito bom para um sub-14.
Claro que se João Girão, Victor Lopes e João Magalhães não estivessem no Europeu da Finlândia, é previsível que houvesse melhores resultados na Aroeira.
Há um aspeto em que todos os protagonistas concordam – houve competitividade. O torneio foi mesmo emocionante, com reviravoltas no marcador. Uma vez mais, as exceções vieram dos sub-14. Joana Silveira foi pela primeira vez campeã nacional de jovens mas sagrara-se este ano campeã nacional de segundas categorias e campeã nacional de clubes sub-14. Joana tinha 6 de vantagem aos 18 buracos, 14 aos 36 e fechou aos 54 com 22 acima do Par, batendo por 14 a sua companheira de clube, Inês Santos.
Pedro Lencart Silva venceu este ano o Campeonato Nacional de Pares e o Campeonato Nacional de Clubes de sub-14, mas individualmente o seu palmarés é impressionante: foi campeão nacional de sub-12 em 2012 e de sub-14 em 2013, revalidando agora o título. Três títulos em campos tão distintos quanto os do Montado, Oporto e Aroeira. Também ele já liderava por 2 pancadas aos 18 buracos, dilatou para 10 aos 36 e encerrou com 2 acima do Par, menos 13 shots do que João Maria Pontes, que igualou as 74 pancadas da terceira volta do campeão.
Todas as outras provas foram renhidas. Maria Inês Barbosa liderou os sub-16 nas duas primeiras voltas, mas foi Leonor Bessa a recuperar de uma desvantagem de 2 pancadas, vencendo com 18 acima do Par, com 1 única de vantagem! Foi um duelo de duas campeãs, dado que, no Oporto, em 2013, Barbosa ganhara as sub-14 e Bessa as sub-16. Foi o quarto título seguido de Leonor: sub-14 em 2011 e 2012, sub-16 em 2013 e 2014.
Nas sub-18, Beatriz Themudo também veio de trás. Barbara Neto-Bradley e Madalena Passô Ribeiro tinham partilhado a liderança aos 18 e 36 buracos, sempre com 2 de vantagem, mas foi a filha do ex-presidente da PGA de Portugal, João Pedro Themudo, a recuperar no último dia para finalizar com 22 acima do Par, vergando por 2 Madalena Passô Ribeiro. Beatriz já tinha sido campeã nacional de sub-12 em 2008, de sub-16 em 2012 e no ano passada perdera o título das sub-18 no play-off com Neto Bradley.
O torneio masculino de sub-16 foi o que teve mais surpresas. A começar pela desqualificação de Hugo Teixeira, o líder aos 36 buracos, com 3 pancadas de vantagem. «Ele assinou um cartão com um resultado errado. No buraco 10 da segunda volta marcou 5 pancadas e tinha feito 6. Só avisou no final da terceira volta, que ele já nem deveria ter jogado. Foi desclassificado ao abrigo da regra 6-6b. Afonso Freitas, que coliderava com Teixeira aos 18 buracos mas ficara depois para trás, acabou por beneficiar deste golpe de teatro para conquistar o seu segundo título, depois dos sub-12 em 2010, curiosamente neste mesmo campo da Aroeira. Freitas totalizou 18 acima do Par, menos 2 do que José Maria Cunha, que fez um hole-in-one no buraco 4 com um ferro-5.
Finalmente, nos sub-18 masculinos, o inglês Nathan Brader e Afonso Girão andaram numa bela “batalha”. O irmão gémeo de João Girão (no Europeu) comandava aos 18 buracos por 2 shots, mas aos 36 era Brader a levar a melhor por 3 pancadas. A última volta foi um belo “mano-a-mano”, finalmente ganhou por Brader com 4 acima do par, menos 2 do que o seu rival. O inglês, que procura passaporte português, já se tinha sagrado campeão nacional de sub-14 em 2011 e no ano passado fora vice-campeão de sub-16.
Resultados
Os resultados principais do Campeonato Nacional de Jovens de Sub-14 e Sub-16 e sub-18, disputado no Aroeira-I, na Fonte da Telha, foram os seguintes:
Sub-14 Femininos
1ª Joana Silveira (Miramar/hcp 4.3), 238 pancadas (75+77+86), 22 acima do Par
2ª Inês Santos (Miramar/8.1), 252 (81+85+86), +36
3ª Diana Pacheco (Paredes/16.8), 263 (86+84+93), +47
Sub-14 Masculinos
1º Pedro Lencart Silva (Miramar/hcp1.1), 218 pancadas (71+73+74), 2 acima do Par
2º João Maria Pontes (Oporto/4.2), 231 (79+78+74), +15
3º Vasco Alves (Oporto/4.3), 234 (75+79+80), +18
Sub-16 Femininos
1ª Leonor Bessa (Miramar/hcp +0.1), 234 pancadas (77+79+78), 18 acima do Par
2ª Inês Barbosa (Quinta do Fojo/3.0), 235 (76+78+81), +19
3ª Maria Ferraz (Quinta do Fojo/7.4), 256 (79+89+88), +40
Sub-16 Masculinos
1º Afonso Freitas (Oporto/hcp 4.5), 234 pancadas (78+77+79), 18 acima do Par
2º José Maria Cunha (Miramar/4.2), 236 (80+80+76), +20
3º Tiago Mendes (Lisbon/6.3), 240 (81+78+81), +24
Sub-18 Femininos
1ª Beatriz Themudo (Miramar/hcp 3.9), 238 pancadas (81+81+76), 22 acima do Par
2ª Madalena Passô Ribeiro (Paço do Lumiar/4.4), 240 (79+81+80), +24
3ª Barabara Neto-Bradley (Quinta do Fojo/2.2), 244 (79+81+84), +28
Sub-18 Masculinos
1º Nathan Brader (Vilamoura/hcp +1.4), 220 pancadas (72+72+76), 4 acima do Par
2º Afonso Girão (Oporto/+0.7), 222 (71+78+73), +6
3º Gustavo Takata (Belas/6.1), 226 (74+73+79), +10
Os campeões e declarações
Joana Silveira – 14 anos – Club de Golf de Miramar (Vila Nova de Gaia)
Vice-campeã nacional de sub-12 em 2012 e de sub-14 em 2013
Campeã nacional de sub-14, de 2ª Categorias e de Clubes sub-14 em 2014
«As coisas correram-me bem nos dois primeiros dias. No último comecei mal, talvez por estar um pouco cansada, por ter-me concentrado muito nos dois primeiros dias. Hoje estava um bocadinho mais aliviada (pela vantagem) mas mais ansiosa. Tenho treinado bastante. No ano passado só treinava duas vezes por semana e este ano estou a treinar quatro. É o meu título mais importante. Só comecei a jogar em 2011. Vivia em Espanha, vim nesse ano para Portugal, os meus pais já jogavam e fui para escola de Miramar. O Nelson Ribeiro achou que eu tinha um bom swing e apostou em mim, mas só jogo há três anos».
Pedro Lencart Silva – 14 anos – Club de Golf de Miramar (Vila Nova de Gaia)
Campeão nacional de sub-12 em 2012 e de sub-14 em 2013 e 2014
Campeão nacional de Pares em 2014 e de Clubes sub-14 em 2014
«É sempre difícil ganhar um Nacional. Este ano só foi mais fácil porque tive bons primeiros dias, o que facilitou o trabalho no último. Estava confiante a meter a bola no fairway, a jogar ao green. No último dia não comecei tão bem e ia com 5 acima no 15, mas os 3 birdies seguidos no fim deram uma boa volta. Comecei a jogar golfe em 2008 quando os meus se mudaram para o Montado. Um amigo do meu pai iniciou-me no golfe durante três meses no Montado. Depois, os meus pais mudaram para o norte e eu fui para Miramar».
Leonor Bessa – 15 anos – Club de Golf de Miramar (Vila Nova de Gaia)
Campeã nacional de sub-14 em 2011 e 2012, sub-16 em 2013 e 2014
«Foi difícil, tive uma adversária à altura e só ganhai por 1 pancada. Nos dois primeiros dias joguei mal. No último foi melhor. Fico satisfeita mas gostava de ter jogado melhor. O meu treinador (Nelson Ribeiro) foi das pessoas mais importantes para mim nestes últimos dias. Dediquei o título ao meu pai porque foi operado a uma perna, corria risco de perdê-la mas está tudo bem encaminhado. Este título vai dar-lhe uma força. Comecei a jogar aos 6 ou 7 anos. Ia com os meus pais e o meu irmão para Amarante mas no início odiava. A partir dos 9 anos ganhei um gosto enorme. Agora é a minha paixão. Só estou em Miramar há um ano e tenho muito a agradecer também a Amarante, o clube que me ajudou e me viu crescer».
Afonso Freitas – 15 anos – Oporto Golf Club (Espinho)
Campeão nacional de sub-12 em 2010 e de sub-16 em 2014
«Houve um pequeno problema porque o meu adversário cometeu um erro – todos cometemos – foi desclassificado e ficou sem o título, acabando eu por ganhar. No primeiro dia eu ia à frente empatado com ele, no segundo até joguei melhor mas não foi suficiente para manter-me à frente e no terceiro não joguei tão bem como queria mas foi suficiente. Tinha ganho na Aroeira os sub-12 e é um campo bom para mim porque é preciso ter estratégia, acertar fairways e meter alguns putts. É um campo exigente em termos de saídas por ter muitas árvores. Eu já era candidato ao título nos dois últimos anos mas tinha um problema com o putt. Era psicológico, não metia putts de 30 centímetros, estive dois anos sem resultados. A solução foi o belly-putter que me ajudou bastante e voltei à normalidade. O meu treinador, Eduardo Maganinho, ajudou-me em momentos fundamentais. Comecei a jogar aos 4 ou 5 anos. A minha família sempre foi ligada ao golfe, sempre no Oporto. Divirto-me imenso a jogar».
Eduardo Maganinho (treinador): «Fico contente, como qualquer treinador pela vitória dele, mas ele não fez a preparação adequada. A Associação de Golfe do Norte de Portugal (AGNP) faz o Campeonato Nacional de Jovens do Norte para eles se prepararem para o Nacional e ficou provado porque vêm mais títulos para o Norte. O Afonso não participou e isso ter-lhe-ia dado outra tranquilidade. Ele não tem um ponto forte. É um jogador homogéneo e não há dúvida que melhorou o putt com o belly-putter. Se ele quiser, pode melhorar como jogador, mas depende dele. Tem de aproveitar este moral para trabalhar mais».
Beatriz Themudo – 18 anos – Club de Golf de Miramar (Vila Nova de Gaia)
Campeã nacional de sub-12 em 2008, sub-16 em 2012 e de sub-18 em 2014
«Foi, sem dúvida, o título que me deu mais gozo ganhar porque foi mesmo até ao último buraco. Nos dois primeiros dias falhei muitos putts, poderiam ter sido melhores, no terceiro já entraram e o resto correu bem. Neste campo, em alguns buracos, a distância ajuda imenso, mas noutros é preciso saber geri-la. O meu pai (João Pedro Themudo) é um dos meus treinadores, porque vivo aqui, mas quase todos os fins de semana vou ao norte e treino muito com o Nelson Ribeiro. O meu pai tornou-se profissional em 1998, tinha eu 2 anos. Acho que aos 3 já andava em Miramar a dar tacadas».
João Pedro Themudo (pai e treinador): «Ser pai e treinador é difícil. Tem de se impor limites a ambas as tarefas. Tenho a sorte de a Beatriz me ouvir e funciona bem. É ela quem me pede para acompanhá-la, o que é bom. É uma miúda com muito potencial. Infelizmente um bocado preguiçosa e tem andado desmotivada porque as chamadas à seleção nacional não têm sido o que desejamos. Pode ser que esta vitória dê um empurrão. Mas ela merece este título porque ultimamente tem trabalhado muito e é claro que é um orgulho para um pai ver um filho campeão. A Beatriz lida muito bem com a pressão e ainda ontem disse que se juntássemos o jogo comprido dela com o curto da Madalena, iríamos ter uma jogadora a fazer fácil 4, 5 ou 6 abaixo do Par».
Nathan Brader – 16 anos – Clube de Golfe de Vilamoura (Quarteira)
Campeão nacional de sub-14 em 2011 e de sub-18 em 2014
Campeão europeu de clubes em 2013
«Foi um título muito importante para mim e foi duro no fim. O Gustavo e o Afonso jogaram muito bem os últimos 6 buracos. Tive de lutar muito emocionalmente para meter aquele putt no último buraco. Foi uma boa sensação. Tinha dois putts para a vitória mas fiquei muito contente de meter logo à primeira. Não houve nenhum momento em que tenha perdido a liderança, mas não foi a coisa mais fácil do Mundo lidar com a pressão. Para mim este é o meu título de jovens mais importante mas o Europeu de clubes foi outro ponto alto. Têm sido uns bons meses desde então. Comecei a jogar golfe aos 5 anos em Inglaterra, o meu pai já jogava. Aos 10 ele perguntou-me se queria melhorar o meu golfe, eu disse que sim e trouxe-me para Portugal. Desde então treino em Vilamoura, um clube especial, ótimo, levam-me a jogar a todo o lado, sou amigo dos jogadores que andam no European e no Challenge Tour. Já me perguntaram se quero jogar por Portugal. Tenho de resolver a questão do passaporte porque os meus pais são britânicos mas eu também me considero português, só que antes disso tenho de aprender a cantar o hino e não há versão em inglês, pelo que isso será um detalhe interessante…».
Joaquim Sequeira (treinador): «O Nathan leva isto mais na desportiva do que aqueles miúdos que vemos com grande atitude do Oporto ou de Miramar. Talvez por isso ele sinta menos pressão quando joga. Tem uma coisa boa, é novinho, está pela primeira vez nos sub-18, mas falta-lhe ainda muito. No ano passado ele só sabia fazer um voo de bola, tinha um fade natural. Agora anda a fazer uma tentativa de draw com a qual nem concordo, mas neste campo da Aroeira, há buracos que têm de ser jogados em draw e isso favoreceu-o, mas no Europeu de clubes, num campo muito mais aberto, isso não aconteceu. É um miúdo que já ganhou em vários escalões e isso não acontece todos os dias».
Nelson Ribeiro (treinador de 4 campeões nacionais de jovens): «Estes 4 títulos não foram uma surpresa porque na semana anterior tínhamos ganho todos os títulos de jovens do Campeonato do Norte de Portugal. Sabíamos que estávamos bem e isso não iria alterar-se muito. Senti o grupo muito bem, unido. Durante os sub-10 e sub-12 recebi vários telefonemas dos mais velhos a perguntarem-me pelos resultados, e agora aconteceu a mesma coisa e eram os mais novos a querem saber deles. Há uma ligação muito intensa entre eles e via-os a trocarem informações sobre o campo. O nosso objetivo é trazer os troféus para casa e se não for um mas for o amigo a vencer ficam todos felizes».
Por: Assessoria de Media da Federação Portuguesa de Golfe