
- SITUAÇÃO
Situação Meteorológica:
De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA),
prevê-se para os próximos dias tempo frio e precipitação, salientando-se:
− Períodos de chuva ou aguaceiros, mais frequentes no dia 24 de fevereiro,
podendo ser acompanhada de trovoada e granizo;
− Queda de neve acima dos 600/800 m nas regiões Norte e Centro (com acumulação
que pode superar os 5 cm) e acima dos 800/1000m na região Sul na 5.ª feira
(23FEV), descendo temporariamente para 400/600m a partir do final da tarde;
− Vento a predominar do quadrante norte e a intensificar a partir da tarde de hoje
(22FEV) e durante o dia de amanhã (23FEV) no litoral oeste e nas terras altas
(<45 Km/h), com rajadas até 65 Km/h em especial no Centro e Sul;
− Descida da temperatura, com mínimas abaixo da média para a época do ano;
− Formação de gelo ou geada no interior, em especial no dia 24 de fevereiro
Acompanhe as previsões meteorológicas em http://www.ipma.pt. - EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face ao quadro meteorológico previsto, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
− Intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação, em
habitações onde se utilizem aquecimentos com lareiras e braseiras;
− Incêndios em habitações, resultantes da má utilização de lareiras e braseiras ou
de avarias em circuitos elétricos;
− Necessária especial atenção aos grupos populacionais mais vulneráveis, crianças,
idosos e pessoas portadoras de patologias crónicas e população sem-abrigo;
− Piso escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo;
− Aumento do risco associado ao tráfego rodoviário, quer pela queda de neve nas
vias, quer pela formação de gelo;
− Danos em estruturas montadas ou suspensas;
− Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
− Possíveis acidentes na orla costeira;
− Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos,
derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser
potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais,
ou por artificialização do solo. - MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo
através da adoção de comportamentos adequados:
A nível da proteção individual:
− Evitar a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura;
− Manter o corpo quente, através do uso de várias camadas de roupa, folgada e
adaptada à temperatura ambiente;
− Proteger as extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e
cachecol) e calçado quente e antiderrapante;
− Ingerir sopas e bebidas quentes e evitar bebidas com álcool, que proporciona
uma falsa sensação de calor;
− Os trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior, devem utilizar
vestuário e calçado adequados e evitar esforços excessivos resultantes dessa
atividade;
− Acautelar a prática de atividade física no exterior, prestando atenção às
condições do piso para evitar quedas;
− Reforçar o apoio e a atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros
anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior
isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem
abrigo).
A nível da proteção coletiva:
− Especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex.: braseiras e lareiras),
que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e
levar à morte;
− Assegurar uma adequada ventilação das habitações, quando não for possível
evitar o uso de braseiras ou lareiras;
− Evitar o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre
quaisquer aparelhos antes de se deitar;
− Não sobrecarregar tomadas e/ou extensões elétricas;
− Redobrar os cuidados durante a condução de veículos, especialmente em locais
onde se forme gelo na estrada, adotando uma condução defensiva;
− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada
de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao
livre escoamento das águas;
− Consultar a informação meteorológica e rodoviária sempre que as deslocações
sejam mais prolongadas e/ou para locais fora das rotas de circulação usuais;
− Contemplar a colocação das correntes de neve nas viaturas, sempre que exista a
possibilidade de circular nas áreas atingidas pela queda de neve;
− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes,
placards e outras estruturas suspensas;
− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas,
estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de
vento mais forte;
− Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas
historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a
circulação e permanência nestes locais;
− Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca
desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o
estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e
Forças de Segurança.
Acompanhe também as recomendações (cuidados a ter com o frio) da Direção-Geral da
Saúde em http://www.dgs.pt.
ANEPC | Divisão de Comunicação e Sensibilização
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