Luís Castelo-Branco, médico formado pela Universidade do Algarve, foi o único português selecionado pela Organização Mundial de Saúde para integrar o grupo de trabalho que, de 6 a 12 de julho, em Veneza, refletiu sobre o futuro da política do Medicamento.

Dr. Luís Castelo-Branco

De entre os 50 peritos selecionados para este encontro, estavam algumas das principais figuras da Política de Saúde Mundial, como Hans Kluge, diretor geral de Sistemas de Saúde e Saúde Pública da OMS, na Europa, Josep Figueras, diretor do Observatório Europeu de Sistemas de Saúde, Martin Seychell, diretor geral da Comissão Europeia na área de Saúde/DG SANCO, e Elias Mossialos, diretor de Saúde na London Schoolof Economics.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), em conjunto com o Observatório Europeu de Sistemas de Saúde (OESS), organiza todos os anos um encontro, congregando peritos e decisores políticos para análise e discussão dum determinado tema em Política de Saúde. Este ano, numa altura em que se discute globalmente a capacidade dos países sustentarem os seus custos com medicamentos, o tema escolhido pela Organização foi “Repensar a Política do Medicamento: otimizar decisões em tempos de incerteza”.

Luís Castelo-Branco tem 29 anos e terminou o mestrado integrado em Medicina na UAlg, em 2013.É um médico ainda jovem, mas com um curriculum e experiência invulgares que captaram a atenção e o interesse da organização. Além de ser médico no Centro Hospitalar do Algarve, Luís Castelo-Branco é também Farmacêutico, tendo exercido na área da farmácia comunitária e como consultor na Indústria Farmacêutica. É coautor do estudo da OMS e do OESS sobre “Impacto da Crise Financeira na Saúde e nos Sistemas de Saúde Europeus”, e já esteve na Austrália a realizar um estágio em Política do Medicamento, num Departamento do Ministério da Saúde Australiano.

Foi também presidente da Assembleia Geral da Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos e o fundador e presidente do Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade do Algarve.

Por: UAlg